A cognição é a capacidade do ser humano de adquirir conhecimento, desenvolver emoções e interpretar o mundo à sua volta por meio do raciocínio, da linguagem e da memória.
Nos primeiros anos de vida, esse processo acontece de forma dinâmica. Estimulamos as crianças com jogos e brincadeiras educativas justamente para fortalecer o cérebro. Com o passar do tempo, no entanto, essa capacidade pode diminuir — principalmente na terceira idade. Por isso, os jogos cognitivos voltam a ter um papel fundamental.
Por que estimular o cérebro na terceira idade?
Com o envelhecimento, é natural que o cérebro apresente sinais de desgaste. A perda de memória, dificuldade de concentração e menor agilidade no raciocínio podem afetar tarefas simples do dia a dia. Quando não estimulada, essa queda cognitiva pode gerar sentimentos de frustração, tristeza e, em alguns casos, levar até à depressão.
A boa notícia é que há formas de prevenir — ou retardar — esse processo. Assim como o exercício físico fortalece o corpo, os jogos cognitivos fortalecem o cérebro. Eles ajudam a preservar habilidades essenciais para a autonomia, autoestima e qualidade de vida dos idosos.
Além disso, muitos jogos também promovem o convívio social, outro fator essencial para a saúde mental e emocional nessa fase da vida.
Tipos de jogos cognitivos recomendados para idosos
1. Jogos Individuais
São atividades que o idoso pode fazer sozinho, com ou sem supervisão. Podem ser realizadas em casa, com total autonomia.
2. Jogos Coletivos
Reúnem duas ou mais pessoas e, além dos benefícios cognitivos, promovem interação social — essencial para o bem-estar emocional.
3. Jogos Eletrônicos
Com o avanço da tecnologia, muitos jogos clássicos ganharam versões digitais. Há também aplicativos desenvolvidos especialmente para o público idoso.
Dica Mão do AmorNem todos os idosos têm habilidade com eletrônicos. Por isso, é importante o auxílio de cuidadores, familiares ou profissionais. Um simples apoio para segurar o celular ou explicar as regras já torna o momento mais proveitoso.
Jogos cognitivos não são apenas entretenimento — são ferramentas importantes para preservar a saúde mental, garantir autonomia e promover bem-estar na terceira idade.
Incluir essas atividades na rotina de quem está envelhecendo é uma forma de respeito, carinho e cuidado com quem tanto já contribuiu. Jogar, brincar e rir devem continuar fazendo parte da vida, sempre.
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