quinta-feira, 30 de novembro de 2023

O Que Fazer Quando o Idoso Não Aceita Cuidados: Abordagens Práticas e Emocionais

 


O Que Fazer Quando o Idoso Não Aceita Cuidados: Abordagens Práticas e Emocionais

Cuidar de idosos muitas vezes envolve desafios únicos, e um dos mais comuns é quando o idoso se recusa a aceitar os cuidados necessários. Isso pode criar conflitos significativos entre profissionais de saúde, familiares e idosos em questão. Neste artigo, exploraremos abordagens práticas e emocionais para lidar com essa situação delicada.

Compreendendo a Resistência

Antes de implementar estratégias para lidar com a recusa de cuidados, é fundamental entender as razões por trás dessa resistência. Algumas causas comuns incluem:

  1. Perda de Autonomia: O medo de perder a independência é uma preocupação comum entre os idosos.

  2. Desconfiança: Alguns idosos não podem confiar em cuidadores, sejam eles profissionais de saúde ou membros da família.

  3. Negligência de Saúde Mental: Problemas de saúde mental, como depressão ou demência, podem contribuir para a resistência aos cuidados.

  4. Falta de Consciência: Em casos de demência avançada, o idoso pode não estar ciente da necessidade de cuidados.

Estratégias Práticas

1. Incluir o Idoso nas Decisões

Ao envolver o idoso nas decisões sobre seus cuidados, você está respeitando sua autonomia. Isso pode incluir discutir opções de tratamento, horários e atividades diárias.

2. Adapte os Cuidados à Rotina do Idoso

Ajustar os cuidados à rotina existente do idoso pode tornar uma transição mais suave. Isso envolve horários, horários e atividades preferidas.

3. Eduque e Comunicado de Forma Clara

Forneça informações claras e compreensíveis sobre a necessidade dos cuidados. Às vezes, a resistência vem da falta de compreensão sobre os benefícios dos cuidados propostos.

4. Promova a Independência na Medida do Possível

Se possível, crie um plano de cuidados que permita ao idoso manter a maior independência possível. Isso pode incluir a participação em atividades leves ou a realização de tarefas simples.

Abordagens Emocionais

1. Desenvolva uma relação de confiança

Construir confiança é crucial. Seja consistente, ouça as preocupações do idoso e esteja presentemente emocional. Isso pode levar tempo, mas é fundamental para superar a resistência.

2. Compreenda as Emoções do Idoso

Validar as emoções do idoso é essencial. Eles podem sentir medo, frustração ou até mesmo raiva. Ao considerar e validar essas emoções, você demonstra empatia.

3. Envolver a Família e a Rede de Apoio

A família e a rede de apoio podem desempenhar um papel crucial. Trabalhe em conjunto para criar um ambiente de apoio e compreensão para o idoso.

4. Considere um Ajuda Profissional em Saúde Mental

Em casos mais complexos, o envolvimento de profissionais de saúde mental pode ser benéfico. Um psicólogo ou psiquiatra pode ajudar a abordar questões emocionais subjacentes.

Conclusão

Lidar com a resistência dos idosos aos cuidados é um desafio, mas abordagens práticas e emocionais podem fazer toda a diferença. Respeitar a autonomia, entender as emoções e construir uma relação de confiança são pilares fundamentais. Cada caso é único, e a flexibilidade e a paciência são essenciais para criar soluções eficazes e compassivas.

Ao enfrentar essa situação com uma abordagem integrada, é possível fornecer cuidados de qualidade, respeitando a dignidade e a individualidade do idoso.

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

A alta hospitalar - Veja aqui tudo que você precisa saber para não ser pego de surpresa nessa hora!



Quando o paciente tiver se recuperado suficientemente ou puder ser adequadamente tratado em algum outro lugar, ele receberá alta do hospital.

Para determinar quando as pessoas devem ter alta, o médico avalia o risco de desenvolver um problema devido à hospitalização (como contrair uma infecção) em relação aos benefícios de ser tratado no hospital.

Se as pessoas podem ser tratadas apropriadamente fora do hospital, normalmente, é melhor para elas estar em casa, mesmo que a doença que as tenha trazido ao hospital não tenha sido solucionada completamente.

O paciente pode concluir o tratamento fora do hospital se:

  • Elas forem capazes de receber alimentos, água e medicamentos pela boca.

  • Elas puderem obter os medicamentos receitados.

  • Sua dor for reduzida a níveis toleráveis (mas não necessariamente completamente aliviada) por medicamentos.

  • Elas puderem se mover pela residência e cuidar de si próprias ou de obter ajuda necessária.

  • Seu quadro não necessitar de monitoramento diário avançado com equipamento hospitalar.

  • Consultas de acompanhamento com seus médicos tiverem sido agendadas.


Antes da alta hospitalar, os membros da equipe podem avaliar a capacidade do paciente de se mover com segurança e fazer perguntas para determinar se haverá probabilidade de o paciente precisar de mais ajuda após a alta. Um planejador da alta ou um assistente social no hospital podem prever quais problemas são prováveis e fazer sugestões sobre eles e providenciar os serviços necessários de assistência médica domiciliar, que podem incluir um enfermeiro domiciliar, um fisioterapeuta domiciliar e equipamento, como cadeira de rodas, cadeira de banho, andador e cama hospitalar para ajudar no conforto do paciente e facilitar o dia a dia para quem cuida. No entanto, as pessoas e os familiares deverão ser envolvidos nos planos para se certificar de que eles sejam adequados.

Se tratamento adicional for necessário temporária ou permanentemente depois de uma internação, o paciente geralmente será enviado para outra instalação. O paciente poderá ir para uma instalação de reabilitação ou para uma casa de repouso (uma casa de cuidados especializados).

Antes de sair do hospital, as pessoas ou os familiares deverão se certificar de que recebam instruções detalhadas de tratamento de acompanhamento e de que entendam as instruções. Eles deverão obter uma programação por escrito para o uso de todos os seus medicamentos e para as consultas de acompanhamento. A menos que esse tipo de providência tenha sido tomada antes da alta, o paciente deve ligar para seu médico habitual para marcar uma consulta de acompanhamento assim que chegar em casa. É importante que o paciente informe ao enfermeiro ou atendente que está marcando o horário que ele acabou de receber alta do hospital e que precisa marcar a consulta para os próximos três a dez dias, para garantir o recebimento de cuidados de acompanhamento adequados.

Se o paciente estiver recebendo alta para outra instalação, um resumo por escrito de sua avaliação hospitalar e seu plano de tratamento (chamado registro de cuidado de transição) deverá ser enviado com ele e outra cópia deverá ser enviada por fax para a instalação.

Independentemente de as pessoas receberem alta para outra unidade ou para casa, elas devem receber documentos que incluam as seguintes informações:

  • O motivo para a hospitalização

  • Os principais procedimentos ou testes realizados

  • O principal diagnóstico na alta

  • Quaisquer restrições ou modificações nutricionais recomendadas

  • Quaisquer restrições de atividade (como caminhar, exercitar-se ou dirigir) ou de movimento

  • A necessidade de dispositivos de assistência, como cadeira de roda, um andador, muletas, uma máquina de CPAP (pressão positiva contínua nas vias aéreas) ou oxigênio

  • Instruções para cuidados de incisões cirúrgicas ou feridas

  • Se aplicável, as instruções sobre como e quando medir sua temperatura, pressão arterial, nível de açúcar no sangue ou peso em casa

  • Uma lista de todos os sintomas que demandam contato com seu médico ou retorno ao setor de emergência

  • Datas e horas de consultas de acompanhamento com seus médicos

  • Uma lista de medicamentos atuais, incluindo quais doses devem ser administradas, quantas vezes por dia as doses são administradas e por quanto tempo os medicamentos devem ser administrados

A equipe hospitalar deve examinar juntamente com a pessoa que está recebendo alta quaisquer alterações nos medicamentos anteriores ou quaisquer novos medicamentos que tenham sido iniciados. Além disso, as pessoas devem solicitar que o médico responsável informe seu médico de família sobre os cuidados que receberam durante a internação hospitalar, ou por escrito (um documento denominado resumo da alta) ou por telefone.

Às vezes, depois que as pessoas recebem alta, seu quadro clínico piora, e elas precisam retornar ao hospital para obter cuidado adicional.

Obter medicamentos

A maioria das pessoas recebe receitas médicas para novos medicamentos quando recebe alta do hospital. Às vezes, as pessoas têm dificuldade para obter esses medicamentos. Por exemplo, sua farmácia preferida pode não ter o medicamento em estoque ou seu seguro pode não cobrir os custos e não conseguem comprar os medicamentos.

Às vezes, as pessoas obtêm seus medicamentos por meio de envio por correspondência pela farmácia, e pode demorar vários dias ou uma semana até que os medicamentos cheguem. Esse atraso pode ser perigoso porque a administração de alguns medicamentos (como antibióticos ou anticoagulantes, que impedem que o sangue coagule) deve ser iniciada imediatamente após a alta; e, para evitar complicações sérias, as pessoas não devem perder uma dose. Para evitar qualquer atraso, as pessoas devem pedir que seu médico encaminhe eletronicamente ou por fax a receita médica a uma farmácia local, e devem ligar para a farmácia antes de sair do hospital para confirmar que podem obter o medicamento imediatamente. Um assistente social pode ajudá-las com esse processo e podem ajudar as pessoas a encontrarem soluções caso o pagamento dos medicamentos seja um problema.

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