Cuidar de alguém pode trazer muitos pontos positivos em sua vida, mas é também um trabalho que pode lhe levar ao esgotamento físico, emocional e espiritual. Destacamos alguns pontos importantes e como prevenir a síndrome do cuidador, para alertar sobre este mal e promover qualidade de vida não somente para o dependente, mas também para quem precisa estar em plenas condições de atendê-lo.
Sobre o bournout/ síndrome do cuidador
O burnout, ou a síndrome do cuidador, caracteriza-se pela exaustão emocional, despersonalização e diminuição da realização pessoal. Este resulta da exposição prolongada ao stress e à sobrecarga de responsabilidades ao exercer as atividades de cuidador (a). Os sintomas estão ligados ao cunho físico, psíquico ou social e na maior parte das vezes não é percebido pelo portador. Confira alguns sintomas clássicos que caracterizam a síndrome:
-Se dedicar excessivamente para o paciente e não ter tempo para si
-Ter pensamentos e sentimentos negativos por quem você cuida
-Esgotamento físico e mental
-Acessos de agressividade e irritabilidade
-Ansiedade
-Distúrbios do sono
-Pouca disposição para lazer e interações sociais
-Controle possessivo sobre o paciente
Como prevenir?
Algumas dicas simples podem aliviar a síndrome de bournout, ou ainda, minimizá-la a tal ponto de deixar de existir. Primeiramente busque o equilíbrio: separe o seu papel de cuidador (a) das suas atividades pessoais. Arrume tempo para si, sempre!
Não tente implantar este processo rapidamente, pois qualquer movimentação brusca pode chocar quem você se dedica e causar um mal desnecessário para ambos. Se concentre no fato de que tudo pode ser feito de forma paulatina e diariamente.
Concentre-se em não tornar sua relação uma rotina desgastante, busque sempre por pequenas novidades que podem tornar seu convívio mais leve e prazeroso. Tente lidar com as dificuldades com sabedoria e, especialmente: bom humor. Nem sempre é possível, mas na medida do possível sorria e faça sorrir.