A escolha de uma cadeira de rodas merece atenção especial, pois pode impactar profundamente a qualidade de vida e a autonomia do usuário. Está pronto para entender mais sobre esse tema essencial?
Uma cadeira de rodas certa faz toda a diferença
Optar por uma cadeira de rodas compatível com as suas necessidades pode transformar o dia a dia. Do contrário, uma escolha equivocada pode gerar não apenas desconforto, mas também problemas posturais, feridas (escaras) e até dores crônicas.
Encare como um investimento, não como despesa
Muita gente ainda enxerga a cadeira de rodas como um gasto, mas essa visão precisa mudar. Esse equipamento torna-se parte do corpo de quem o utiliza durante boa parte do dia – e por anos. Por isso, escolher corretamente não é luxo, é uma necessidade.
Investir na cadeira de rodas adequada é uma forma inteligente de preservar a saúde, evitar complicações e garantir conforto e mobilidade com segurança.
Como acertar na escolha?
Hoje em dia, há inúmeros conteúdos na internet sobre como escolher uma cadeira de rodas, mas nem todos são embasados em conhecimento técnico. Por isso, vamos destacar os principais pontos abordados por ele para orientar sua decisão de forma segura e eficiente.
Escolha e prescrição: o que considerar?
1. Por que não se deve usar qualquer cadeira de rodas?
A cadeira de rodas é uma tecnologia assistiva que deve estar alinhada às atividades do dia a dia. O modelo errado pode limitar a funcionalidade de uma pessoa, mesmo que ela tenha pleno potencial físico. Isso compromete a autonomia e reduz as possibilidades de participação ativa na rotina.
Além disso, cada cadeira de rodas possui dois sistemas: o de assento (seating), que acomoda o corpo, e o de mobilidade, que possibilita a locomoção. A escolha precisa respeitar e combinar esses dois sistemas conforme o perfil do usuário.
2. O que observar no momento da compra?
Não basta escolher marca e modelo. A cadeira de rodas deve ser personalizada, respeitando medidas como largura, profundidade do assento, altura do encosto e, principalmente, o posicionamento corporal.
Detalhes como o centro de gravidade e o alinhamento entre o ombro e o eixo traseiro influenciam diretamente na eficiência da propulsão e na prevenção de lesões.
O ideal é que todos os componentes (rodas, encosto, apoio de pés, amortecedores, tipo de chassi) estejam integrados para atender às necessidades específicas de cada pessoa.
💡 Cada corpo é único. A sua cadeira de rodas também deve ser.
O papel do prescritor e os tipos de cadeiras de rodas
3. O que o profissional deve avaliar?
O profissional responsável pela prescrição precisa ir além das medidas corporais. Ele deve compreender a rotina, os objetivos, preferências e limitações do usuário. Essa escuta ativa é essencial para indicar o equipamento mais funcional e confortável.
4. Tipos de cadeira de rodas: qual é melhor?
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Monobloco ou dobrável?A monobloco costuma ser mais leve e adequada para usuários ativos. A dobrável em X facilita o transporte, ideal para quem precisa guardar o equipamento com frequência.
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Assento e encosto rígidos ou flexíveis?A pelve é o ponto chave da estabilidade ao sentar. Uma base firme, aliada a um encosto adequado, garante maior conforto e menor esforço muscular.
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Manual ou motorizada?Um modelo não elimina o outro. Mesmo quem usa cadeira de rodas motorizada pode precisar de uma manual para situações específicas como viagens ou deslocamentos rápidos.
🧠 As informações aqui foram compartilhadas por um especialista em reabilitação com ampla experiência prática no Brasil e no exterior.
Pneus e rodas: detalhes que fazem diferença
5. Pneus: qual escolher?
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Infláveis: amortecem impactos, mas exigem manutenção.
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Poliuretano: absorvem bem os choques e dispensam calibragem.
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Maciços: menos confortáveis em terrenos irregulares, mas muito duráveis.
Escolher corretamente o tipo de roda e pneu influencia no conforto, na estabilidade e até na prevenção de lesões.
E sobre custo?
6. “Cadeira de rodas é cara” – será mesmo?
Quando se entende o valor que uma cadeira de rodas adequada entrega – em termos de saúde, bem-estar e liberdade – o preço se torna secundário. Mais caro é ter que comprar duas vezes por ter errado na primeira.
💰O barato pode sair caro. Invista no que realmente faz a diferença na sua vida.
7. Como saber se a prescrição foi bem feita?
Desconfie de receitas genéricas. Uma boa prescrição leva em conta mudanças na vida do usuário, experiências anteriores e evolução funcional. Cada nova cadeira de rodas deve ser pensada a partir do contexto atual da pessoa.
Outros fatores essenciais
8. E a almofada?
Ignorar a escolha da almofada pode ser um erro grave. Ela influencia diretamente no conforto, na postura e na prevenção de lesões. Há modelos em espuma, ar, gel, híbridos... cada um com finalidades específicas.
9. A cadeira de rodas pode prevenir doenças?
Sim. A escolha correta alivia o esforço nos ombros e previne desgastes articulares, comuns em usuários que usam o equipamento por longos períodos. Prevenção também é saúde.
Considerações finais
Prescrever uma cadeira de rodas vai além do conhecimento técnico. É preciso ouvir o que o usuário tem a dizer. Cada história é única, cada corpo é diferente – e o equipamento deve refletir essa individualidade.
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