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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Apoio domiciliário ou lar de idosos : qual é o melhor?




O processo de envelhecimento é feito por fases. Esteja preparado.

A decisão de colocar um familiar idoso num lar de idosos, ou dar o apoio domiciliário terceirizado é complexa e exige uma reflexão cuidadosa.

Muitas vezes porque se associa lar de idosos e apoio domiciliário a maus tratos e abandono familiar, ou por causa do sentimento de culpa que esta decisão pode causar.

Uma das questões que gera mais ponderação é a decisão de escolher ir para um lar ou ficar em casa o máximo de tempo possível durante o processo de envelhecimento.

Pensar em longevidade implica também pensar em qualidade de vida e qual será o melhor contexto para viver a velhice.

Independentemente da decisão de ir para um lar ou ficar em casa, há sempre dois aspetos que têm que ser considerados: a mudança de hábitos e a aprendizagem de coisas novas.

Outros fatores a considerar são, as mudanças necessárias no ambiente circundante, e como obter ajuda sempre que necessário.

A maior parte das instituições são especializadas num acompanhamento adequado a idosos que necessitam de cuidados especiais, sobretudo quando a família não pode, seja por uma questão financeira ou por falta de tempo.

Não existem decisões perfeitas, cada situação implica sempre escolhas mais ou menos difíceis e a decisão deve ser ponderada, tendo em conta todos os aspetos negativos e positivos de cada uma das opções.

Considerações a ter em conta

É necessário considerar vários fatores e situações antes de tomar a decisão, porque seja ela qual for, vai ter impacto na saúde de bem-estar do idoso.

Quando é possível ao idoso tomar decisões sobre a sua própria situação, deverá ser ele a fazer a escolha sobre qual o cuidado e de que forma vai ser feito.

Poderá ponderar sobre ficar na sua própria casa, ir para a de um familiar com ou sem apoio domiciliário, ou ir para um lar.

Muitas vezes o idoso escolhe ir para um lar por causa da possibilidade de socialização e do apoio permanente, diminuindo também o encargo para a família.

No entanto, esta opção tem outras desvantagens, como o afastamento do seu ambiente familiar e das rotinas a que estava habituado.

O apoio domiciliário pode ser uma importante ajuda nesta situação, porque facilita a permanência do idoso na sua casa, mais próximo da família e num ambiente que ele conhece.

Lar de idosos: quais os benefícios?

O lar de idosos ou casa de repouso é um espaço que é utilizado como alojamento para um conjunto de pessoas idosas, que estão em situação de risco de perda de autonomia, de forma temporária ou permanente.

Os benefícios de um lar abrangem áreas tão diversas como:

Promover a socialização do idoso através da possibilidade de ter companhia e conversar com outras pessoas da mesma idade, facilitando a criação de novas amizades e partilha de experiências. Tudo isto contribui para a diminuição da solidão e da depressão nos idosos.
Prática de várias atividades com o objetivo de melhorar a autoestima e qualidade de vida do idoso, como o exercício físico, por exemplo.

Assistência médica regular com vários profissionais de saúde como médicos, enfermeiros, e cuidadores, preparados para situações de emergência, caso seja necessário.
Preparação de refeições personalizadas por um nutricionista que garantem uma ingestão adequada de nutrientes adequados, garantindo o bom funcionamento do organismo.

Adaptação do espaço físico às necessidades de mobilidade com equipamentos como rampas, cadeira de rodas, cadeiras sanitárias, entre outros.
As preocupações com a realização de tarefas domésticas deixam de existir.

Apoio domiciliário: quais são os benefícios?

O apoio domiciliário ou a assistência domiciliária geriátrica, consiste na prestação de cuidados a uma pessoa que está na sua própria casa, mas numa situação de falta de independência física ou mental.

Por causa disso não consegue fazer face às suas necessidades básicas ou realizar as tarefas normais da sua vida quotidiana, quer seja de forma temporária ou permanente.

Os cuidados prestados no apoio domiciliário variam de pessoa para pessoa, de acordo com as necessidades específicas de cada idoso. Estes cuidados podem incluir o acompanhamento durante 24 horas, apoio nos cuidados de higiene ou nas tarefas domésticas, entre outros.

O objetivo é a promoção, manutenção ou recuperação da saúde do idoso, potencializando o grau de independência ou minimizando os efeitos da doença que o afeta ou os efeitos colaterais desta.

Assim, nem todos os idosos escolhem ir para um lar e preferem ficar em sua casa, mas a sua escolha deve ser respeitada. As razões para esta escolha são muito variadas, envolvendo vários fatores.

Muitos idosos pretendem passar os últimos anos das suas vidas perto das suas recordações, dos seus familiares e amigos e no conforto da sua casa. E a opção de ir para um lar, pode ser encarada e sentida pelo idoso, como uma forma de abandono pela família.

Por outro lado, a adaptação a novas rotinas e a outro ambiente no lar, pode ser difícil para o idoso que acaba por se sentir isolado e desamparado.

Alguns dos benefícios do apoio domiciliário são:

Os tratamentos são realizados no conforto do lar, minimizando o risco de infeções por contaminação de outros indivíduos doentes ou em recuperação.
Evita as deslocações múltiplas a locais ou clínicas com serviços especializados.
Elimina o stress que um ambiente desconhecido pode provocar.

Mais privacidade e conforto, manutenção de tudo o que é familiar como os seus familiares, objetos e rotinas diárias, o que ajuda a manter a autoestima elevada e proporciona maior dignidade na capacidade de decisão.

Maior vigilância e segurança do idoso, porque está acompanhado por cuidadores com conhecimento das suas limitações e necessidades.
Alimentação personalizada e preparada em casa, respeitando os gostos e hábitos alimentares.

Visitas de familiares e amigos sem a necessidade de cumprir horários ou outras formalidades associadas a alojamentos coletivos como os lares de idosos.
A recuperação da saúde tende a ser mais rápida e eficiente quando acontece em casa.

Diferenças de preços entre lar e cuidados domiciliários

O custo é um dos fatores que mais preocupa as famílias e os próprios idosos quando chega o momento de escolher entre o apoio domiciliário ou o lar.

No entanto, a melhor opção deverá ser sempre a que vai ao encontro dos desejos do idoso e o tipo de apoio que já tem ao seu dispor por parte dos familiares ou amigos. Cada pessoa tem necessidades diferentes, por isso a escolha deverá enquadrar essas necessidades.

O valor a pagar pode impor limites às opções para escolher, mas é importante não descuidar a qualidade de vida do idoso.

Ambas as soluções têm vantagens e desvantagens e o preço pode ser um fator decisivo na escolha final. Mas dependendo da situação pode até ser necessário voltar atrás na escolha que se fez.

O apoio em casa pode ser uma boa opção enquanto o idoso mantém alguma autonomia e só precisa de ajuda com as tarefas domésticas, mas quando o nível de dependência aumenta, um lar pode ser a solução mais económica porque oferece um serviço mais completo.

Por outro lado, o lar pode apresentar serviços que têm que ser pagos à parte, fora da mensalidade, o que pode conduzir a um aumento considerável da despesa e nesse caso, o apoio domiciliário pode ser a melhor solução.

Ou o contrário, quando há um agravamento das condições de saúde, o apoio domiciliário pode não ser suficiente.

O mais importante, contudo, é que tanto a família como o idoso, se tiver a capacidade para tal, devem decidir em conjunto qual a opção mais viável financeiramente, não descurando o que é mais adequado e a segurança.

A mensalidade de um lar de idosos, com números meramente indicativos, pode variar entre os 1.500 à 15 mil por mês e o apoio domiciliário pode custar entre os 1.400 e 4 mil.

Estes valores podem variar muito, ou ser bastante diferentes, dependendo do local do país em que o idoso se encontra.

Existem ainda apoios sociais e alguns seguros que oferecem a possibilidade de comparticipação no valor da mensalidade.

Quais são os serviços prestados no apoio domiciliário?

Os serviços terão em atenção as necessidades específicas de cada idoso, adaptando a prestação a cada situação em concreto.

Eis alguns dos serviços que podem ser feitos ao domicílio:

Cuidados de Higiene

A higiene é muito importante para garantir o conforto, bem-estar e saúde. Os cuidados podem ser completos ou parciais e podem incluir dar banho, mudança de fraldas, ajudar a entrar na banheira, fazer a barba, entre outros.
Alimentação

O cuidador pode ajudar a preparar ou executar sozinho a preparação dos alimentos de acordo com as necessidades nutricionais do idoso.
Ajuda com as tarefas domésticas

A limpeza da casa, mudar roupa da cama ou ir às compras são algumas das tarefas que o cuidador pode fazer.

Companhia

O cuidador providencia companhia ao idoso, para que este não se sinta sozinho, para que tenha alguém para conversar ou para se sentir mais seguro na sua casa.
Acompanhamento nas idas à rua

A ida a consultas médicas, aos correios ou a eventos de cariz social, entre outras.

Ajuda com a mobilidade

O cuidador pode ajudar a fazer a estimulação da mobilização dos músculos e da mobilidade do corpo em geral, tendo em conta a postura mais adequada e a capacidade física do idoso. A mobilidade vai ajudar a manter o corpo a funcionar adequadamente.

Fisioterapia ao domicílio

As dificuldades de movimento que aparecem como o envelhecimento, provocam graus diferentes de imobilidade, o que traz consequências para a locomoção, diminuição de massa muscular, alterações do aparelho digestivo e dificuldades respiratórias.

A fisioterapia a domicilio vai atuar nestas condições para ajudar a trazer alívio e maior capacidade de resposta por parte do idoso.

A fisioterapia também pode atuar na reabilitação de doenças neurológicas como o AVC ou a doença de Alzheimer, ou em períodos de recuperação a seguir a uma cirurgia.
Enfermagem ao domicílio

A enfermagem domiciliar é fundamental na prevenção de situações de crise de saúde, reabilitação e recuperação durante o período em que ocorre a doença.

A assistência de enfermagem pode ser pontual, como por exemplo, na aplicação de pensos cirúrgicos ou de úlceras de pressão, algaliação, entubação naso-gástrica, entre outros.

Ou ainda, em regime de assistência e permanência no domicílio até 24 horas por dia, nos casos mais complexos em que o idoso requer uma assistência mais especializada.

Terapia da fala ao domicílio

A terapia da fala está indicada para situações relacionadas com alterações na linguagem, articulação, fluência, voz, mastigação ou deglutição.

Estas situações estão muitas vezes associadas ao AVC no adulto, traumatismos cranianos ou outros episódios traumáticos.

Cuidados paliativos ao domicílio

Quando a situação de saúde do idoso se agrava com a doença a tornar-se prolongada, incurável e progressiva, o acompanhamento foca-se na prevenção do sofrimento e em proporcionar a melhor qualidade de vida possível quer ao idoso, quer à sua família.

Os cuidados paliativos domiciliares requerem cuidados de saúde específicos e uma equipa multidisciplinar onde se inclui, médico, enfermeiro, fisioterapeuta, assistente domiciliária, entre outros.

Estimulação cognitiva ao domicílio

O envelhecimento pode desencadear alterações na memória, atenção e raciocínio, levando a uma maior dificuldade para o idoso em gerir a sua própria vida, sobretudo nas tarefas que necessitam de coordenação, atenção, rapidez ou precisão.

Esta situação tem um grande impacto na qualidade de vida, na manutenção da capacidade funcional, na motivação e na autoestima. A estimulação cognitiva pode ter um papel importante nestes casos.

Promove o envolvimento em atividades que visam a melhoria geral do funcionamento cognitivo e social, de forma a compensar défices nas funções cognitivas e a manter a função diária preservada durante o máximo tempo possível.
Cuidados a ter na contratação do serviço de apoio domiciliário

Quando a escolha recai sobre o serviço de apoio domiciliário, há vários fatores a considerar para garantir um serviço que corresponda ao esperado e possa atender às necessidades do idoso:

A empresa deverá ter o alvará da Segurança Social para a prática da atividade de apoio domiciliar.

A qualificação dos colaboradores da empresa, sua experiência profissional assim como dos coordenadores técnicos deve ser verificada. É importante que haja uma coordenação técnica com formação na área da saúde.

Verificar se a empresa tem capacidade de resposta para os cuidados pretendidos e de recursos humanos, de modo a que a assistência ao idoso não seja posta em questão ou interrompida.

A existência ou não de seguros para acidentes com o cuidador, ou danos ao idoso que aconteçam no seu domicílio.

A existência de um contrato onde estejam descritos os serviços contratados, clarificando o que é pretendido com o apoio domiciliário.

Verificar se existe uma oferta mais extensa de outros serviços além do apoio domiciliário.

É importante salientar que a opção pelo apoio domiciliário implica também o pagamento de ordenado mensal, assim como as contribuições à segurança social, seguros, entre outras responsabilidades sociais, como o pagamento das férias e outros subsídios.

Por outro lado, se houver faltas por motivos de doença ou férias, é necessário procurar e contratar um substituto, o que muitas vezes pode ser um processo demorado.
Conclusão

Não é fácil tomar a decisão de escolher entre um lar de idosos ou o apoio domiciliário. Mas, a decisão deve ser tomada respeitando a vontade do idoso e tendo em conta os cuidados que este necessita.

O mais importante é que o idoso se sinta amado e respeitado nas suas decisões.

No momento da decisão devem ser ponderados vários fatores como, a capacidade da família para cuidar do idoso desde a disponibilidade de tempo à financeira e ao tipo de cuidados exigidos, ou até a vontade do próprio idoso.

Quer o apoio domiciliar como a residência em lar de idosos tem vantagens e desvantagens. Mas, importa não esquecer que independentemente da decisão, esta irá impactar o bem-estar futuro do idoso.

Para muitos idosos, o envelhecimento em casa é, em princípio, uma melhor opção, proporcionando geralmente tanto aos idosos como aos familiares uma maior paz de espírito.

Seja qual for a fase em que o idoso se encontra no processo de envelhecimento, vale sempre a pena, pelo menos tentar fazer algumas coisas para melhorar o espaço envolvente do idoso para ajudar a criar mais conforto e aumentar a qualidade nesta fase da vida.


Fonte: https://novocuidar.pt/apoio-domiciliario-ou-lar-de-idosos-qual-e-o-melhor
Referências:
Liveinplacedesigns.com

segunda-feira, 4 de março de 2024

Como uma cama hospitalar pode ajudar o trabalho do cuidador de idosos em casa - OrthoHouse


 

Com o aumento da expectativa de vida da população, é cada vez mais comum encontrar famílias que têm um membro idoso necessitando de cuidados especiais em casa. Muitas vezes, essa responsabilidade recai sobre um cuidador, cuja preparação adequada é essencial para atender às necessidades do idoso da melhor maneira possível. Uma ferramenta fundamental que pode auxiliar nesse trabalho é a cama hospitalar.

O que é uma cama hospitalar?

Uma cama hospitalar é um tipo específico de cama projetada para atender às exigências médicas de um paciente. Ela se diferencia das camas convencionais por possuir características especiais, como ajuste de altura, inclinação do encosto e dos pés, além de barras laterais de proteção.

Existem dois tipos principais de camas hospitalares: as manuais e as elétricas. Ambas são concebidas para proporcionar conforto e segurança aos pacientes em hospitais, clínicas e outros ambientes de cuidados de saúde. A diferença principal entre elas está na forma de ajuste: enquanto a cama manual requer que um cuidador utilize uma manivela para alterar sua posição, a cama elétrica pode ser ajustada por meio de um controle remoto. Além disso, as camas elétricas geralmente oferecem mais recursos, como ajuste de altura, inclinação da cabeça e dos pés, e uma função de elevação central. Embora as camas elétricas sejam mais práticas e fáceis de operar, também são mais dispendiosas e podem demandar maior manutenção. Por outro lado, as camas manuais são mais acessíveis em termos de preço e podem ser uma opção viável para locais com recursos limitados.

A presença de uma cama hospitalar pode ser de grande auxílio para o cuidador de um idoso em casa, contribuindo para melhorar a qualidade de vida do paciente e facilitar o trabalho do cuidador. Eis algumas maneiras pelas quais isso ocorre:

Facilitação da higiene pessoal do idoso

A cama hospitalar permite que o idoso seja posicionado de maneira confortável e segura para realizar sua higiene pessoal. Além disso, o cuidador evita o desconforto de se curvar ou forçar a coluna ao auxiliar o idoso, o que é uma preocupação comum para muitos cuidadores.

Prevenção de lesões no cuidador

Muitos cuidadores acabam sofrendo lesões na coluna ou nos membros superiores devido ao esforço físico exigido para movimentar o idoso em uma cama convencional. Com a cama hospitalar, o cuidador pode ajustar a altura da cama para realizar suas tarefas de maneira mais ergonômica, reduzindo o risco de lesões.

Auxílio na mobilidade do idoso

A cama hospitalar pode ser ajustada para que o idoso fique em uma posição mais elevada, facilitando sua entrada e saída da cama. Isso é especialmente útil para idosos com dificuldades de mobilidade ou que necessitam de auxílio para se levantar.

Prevenção de quedas e lesões no idoso

Equipada com barras laterais de proteção, a cama hospitalar evita quedas do idoso. Além disso, sua inclinação pode ajudar na circulação sanguínea e prevenir o surgimento de úlceras de pressão.

Como escolher a cama hospitalar adequada para o cuidador de idosos em casa?

Ao selecionar uma cama hospitalar para uso doméstico, é fundamental considerar algumas características específicas, tais como:

Altura ajustável

A cama deve ter altura ajustável para permitir que o cuidador trabalhe de maneira confortável e ergonômica.

Inclinação do encosto e dos pés

É importante que a cama possibilite ajustar a inclinação do encosto e dos pés para proporcionar conforto ao idoso e favorecer a circulação sanguínea.

Barras laterais de proteção

A presença de barras laterais é essencial para evitar quedas e lesões no idoso.

Facilidade de movimentação

A cama deve ser de fácil manuseio e ajuste pelo cuidador, garantindo praticidade no dia a dia.

Tamanho adequado

A escolha do tamanho da cama deve levar em conta o espaço disponível na casa e as necessidades do idoso, assegurando conforto e segurança.

Principais movimentos das camas hospitalares elétricas e manuais:

Camas Hospitalares Elétricas

  • Elevação da cabeça e dos pés: possibilita que o paciente ajuste a cabeça e/ou os pés da cama para uma posição confortável.
  • Ajuste de altura: permite que a cama seja ajustada para uma altura adequada ao paciente, cuidadores ou equipe médica.
  • Trendelenburg e reverso Trendelenburg: essas posições envolvem a inclinação da cama para que a cabeça do paciente fique mais baixa que os pés (Trendelenburg) ou vice-versa. São frequentemente utilizadas em procedimentos cirúrgicos ou para auxiliar em problemas de circulação.

Camas Hospitalares Manuais

  • Elevação da cabeça e dos pés: assim como as camas elétricas, as camas manuais também permitem ajustar a posição da cabeça e dos pés.
  • Ajuste de altura: embora não possuam um motor elétrico, as camas manuais contam com uma manivela que possibilita o ajuste da altura.
  • Trendelenburg e reverso Trendelenburg: algumas camas manuais podem ser inclinadas para essas posições, mas exigem ajuste manual com auxílio do cuidador ou equipe médica.

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Os principais problemas enfrentados por aqueles que cuidam de idosos em casa - OrthoHouse




Cuidar de familiares idosos em casa pode ser gratificante, mas também apresenta desafios significativos. Alguns dos principais problemas enfrentados por aqueles que cuidam de idosos em casa incluem:

Exaustão físico e emocional: O cuidado constante pode levar à fadiga física e emocional, pois muitas vezes envolve tarefas desgastantes e estressantes.


Isolamento social: cuidadores familiares frequentemente enfrentam isolamento social devido a demandas intensas de cuidado, o que pode resultar em sentimentos de solidão e falta de apoio.


Problemas de saúde do cuidador: A dedicação intensa ao cuidado do idoso pode levar a problemas de saúde para o próprio cuidador, como estresse, depressão, ansiedade e até mesmo problemas físicos devido ao esforço contínuo.


Dificuldades financeiras: Cuidar de um idoso em casa pode ser dispendioso, especialmente se houver necessidade de adaptações na casa, aquisição de equipamentos médicos ou custos associados a tratamentos médicos.


Falta de tempo pessoal: Cuidados muitas vezes sacrificam seu tempo pessoal, incluindo hobbies e atividades recreativas, para atender às necessidades do idoso, o que pode afetar diferentes qualidades de vida.


Conflitos familiares: O cuidado de idosos pode levar a conflitos familiares devido a diferenças de opinião sobre decisões médicas, financeiras e outras questões relacionadas ao cuidado.


Limitações de recursos: Alguns cuidadores podem enfrentar limitações de recursos, como falta de acesso a serviços de saúde adequados, falta de treinamento adequado para cuidar de condições específicas ou falta de suporte governamental.


Desafios emocionais do idoso: Os idosos podem enfrentar desafios emocionais, como solidão, depressão ou ansiedade, o que pode aumentar a complexidade do cuidado.


Agravamento das condições de saúde do idoso: Em alguns casos, os cuidadores podem se sentir impotentes diante do agravamento das condições de saúde do idoso, o que pode ser emocionalmente angustiante.

Para enfrentar esses problemas, é importante que os cuidadores busquem apoio, tanto emocional quanto prático. Isso pode incluir a participação de outros membros da família, a busca de serviços de apoio comunitário, a procura de aconselhamento e a garantia de que o cuidador tire tempo para cuidar de si mesmo.